Maracatu

Maracatu
NAÇÃO PICI: UM SONHO, UMA REALIDADE HISTÓRICO DA AGREMIAÇÃO O diferencial do Maracatu Nação Pici é que nasceu dentro de uma escola e por mais que ele cresça sua ligação com ela é muito forte, pois é nela que se desenvolve seu trabalho e sua ação. Em 2003 a Prefeitura de Fortaleza realizou o segundo Festival de Artes, do qual participamos no cortejo da cearensidade, com os alunos caracterizados em vultos da história do Ceará. Nessa ocasião montamos um grupo de Maracatu chamado Nação Pici em homenagem ao bairro, com o apoio e incentivo de toda a comunidade escolar da EMEIF Adroaldo Teixeira Castelo. Com o tempo o grupo ganhou corpo, cresceu e se multiplicou ultrapassando assim os muros da escola. Ainda hoje, sob a coordenação de Carlos Brito o grupo que nasceu do projeto de uma escola do bairro Planalto Pici vai para a avenida em 2009, contando com a participação de pessoas de outros bairros adjacentes, com quase 250 componentes. A população beneficiada com o “Projeto Maracatu Nação Pici”, é pobre e oriunda da ocupação que deu origem ao bairro Planalto Pici, sendo ele dotado de pouco ou quase nada de espaços e atividades sócio-culturais para os jovens. A idéia, de brincar no período carnavalesco, com a participação ativa de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nasceu da própria comunidade. Aproveitamos o espaço da escola nos finais de semana para o ensaio e oficinas do maracatu. Nossa participação visa estimular a criatividade, a união, o protagonismo e a cidadania infanto-juvenil e do público adulto. O Maracatu Nação Pici sempre é convidado a se apresentar nos eventos da Secretaria de Educação do Município (SEM), da Secretaria Executiva Regional III (SERIII) e das Escolas Municipais. Uma das apresentações mais significativas e marcantes para nós foi a nossa apresentação no Desfile Carnavalesco da Av. Domingos Olímpio promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) no ano de 2009. Dentre as inúmeras atividades que realizamos neste ano convém destacar: • Apresentação na reinauguração do pólo de lazer do Couto Fernandes; • Apresentação na Semana da Consciência Negra da EMEIF Adroaldo Teixeira Castelo; • Participação no encerramento da Semana da Consciência Negra da SERIII. Nesse intuito os objetivos do Maracatu Nação Pici se concretizam. Principalmente seu ideal de mostrar uma cultura edificada ao longo de vivências do povo da periferia de maioria afro-descendente como símbolo de vida, de resistência e de cidadania. Assim um grupo de cultura, que desenvolve a auto estima da população através da preservação do Maracatu Cearense, mostra-se necessário e essencial para a manutenção e fortalecimento das diversidades culturais e étnicas de Fortaleza. Sentimos que com o incentivo da PMF o maracatu cearense vem, ao longo do tempo, se solidificando como uma manifestação cultural rica que precisa ser mais valorizada e mostrada em nosso estado e em particular em nossa capital. No ano de 2009, o Maracatu Nação Pici que completava 6 anos de fundação, resolveu enfrentar mais um desafio, participar do desfile de rua de Fortaleza, meu sonho desde sua fundação. Tendo passado pelo Maracatu Nação Iracema e Escolas de Samba do Rio de Janeiro, pude adquirir experiências e um vasto material para colocarmos o maracatu na avenida. Naquele ano o grande homenageado foi João Cândido Feliciano, um dos líderes da Revolta da Chibata, movimento que agora em 2010 completa 100 anos. Há 15 de novembro de 1910 tomara posse no governo federal o militar Hermes da Fonseca. Na noite do dia 22 de novembro o presidente recebe a notícia de que os canhões de alguns dos principais navios de guerra da Marinha brasileira, naquele momento ancorados em frente à cidade, na Baia de Guanabara, apontam para a capital do Rio de Janeiro e para o próprio palácio do governo. As tripulações haviam se rebelado e tomaram os principais navios da frota. A mensagem enviada pelo rádio do Minas Gerais, navio que liderava o movimento foi: “Não queremos a volta da Chibata. Por isso, pedimos ao presidente da República, ao ministro da Marinha, queremos respostas já. Caso não tenhamos, bombardearemos a cidade e os navios que não se revoltarem”. Por todo este movimento de importância histórica, nós do Maracatu Nação Pici resolvemos homenagear às vésperas do centenário, João Cândido.

Carlos Brito-Arte Educador

  

 

 

NAÇÃO PICI: UM SONHO, UMA REALIDADE HISTÓRICO DA AGREMIAÇÃO O diferencial do Maracatu Nação Pici é que nasceu dentro de uma escola e por mais que ele cresça sua ligação com ela é muito forte, pois é nela que se desenvolve seu trabalho e sua ação. Em 2003 a Prefeitura de Fortaleza realizou o segundo Festival de Artes, do qual participamos no cortejo da cearensidade, com os alunos caracterizados em vultos da história do Ceará. Nessa ocasião montamos um grupo de Maracatu chamado Nação Pici em homenagem ao bairro, com o apoio e incentivo de toda a comunidade escolar da EMEIF Adroaldo Teixeira Castelo. Com o tempo o grupo ganhou corpo, cresceu e se multiplicou ultrapassando assim os muros da escola. Ainda hoje, sob a coordenação de Carlos Brito o grupo que nasceu do projeto de uma escola do bairro Planalto Pici vai para a avenida em 2009, contando com a participação de pessoas de outros bairros adjacentes, com quase 250 componentes. A população beneficiada com o “Projeto Maracatu Nação Pici”, é pobre e oriunda da ocupação que deu origem ao bairro Planalto Pici, sendo ele dotado de pouco ou quase nada de espaços e atividades sócio-culturais para os jovens. A idéia, de brincar no período carnavalesco, com a participação ativa de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nasceu da própria comunidade. Aproveitamos o espaço da escola nos finais de semana para o ensaio e oficinas do maracatu. Nossa participação visa estimular a criatividade, a união, o protagonismo e a cidadania infanto-juvenil e do público adulto. O Maracatu Nação Pici sempre é convidado a se apresentar nos eventos da Secretaria de Educação do Município (SEM), da Secretaria Executiva Regional III (SERIII) e das Escolas Municipais. Uma das apresentações mais significativas e marcantes para nós foi a nossa apresentação no Desfile Carnavalesco da Av. Domingos Olímpio promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) no ano de 2009. Dentre as inúmeras atividades que realizamos neste ano convém destacar: • Apresentação na reinauguração do pólo de lazer do Couto Fernandes; • Apresentação na Semana da Consciência Negra da EMEIF Adroaldo Teixeira Castelo; • Participação no encerramento da Semana da Consciência Negra da SERIII. Nesse intuito os objetivos do Maracatu Nação Pici se concretizam. Principalmente seu ideal de mostrar uma cultura edificada ao longo de vivências do povo da periferia de maioria afro-descendente como símbolo de vida, de resistência e de cidadania. Assim um grupo de cultura, que desenvolve a auto estima da população através da preservação do Maracatu Cearense, mostra-se necessário e essencial para a manutenção e fortalecimento das diversidades culturais e étnicas de Fortaleza. Sentimos que com o incentivo da PMF o maracatu cearense vem, ao longo do tempo, se solidificando como uma manifestação cultural rica que precisa ser mais valorizada e mostrada em nosso estado e em particular em nossa capital. No ano de 2009, o Maracatu Nação Pici que completava 6 anos de fundação, resolveu enfrentar mais um desafio, participar do desfile de rua de Fortaleza, meu sonho desde sua fundação. Tendo passado pelo Maracatu Nação Iracema e Escolas de Samba do Rio de Janeiro, pude adquirir experiências e um vasto material para colocarmos o maracatu na avenida. Naquele ano o grande homenageado foi João Cândido Feliciano, um dos líderes da Revolta da Chibata, movimento que agora em 2010 completa 100 anos. Há 15 de novembro de 1910 tomara posse no governo federal o militar Hermes da Fonseca. Na noite do dia 22 de novembro o presidente recebe a notícia de que os canhões de alguns dos principais navios de guerra da Marinha brasileira, naquele momento ancorados em frente à cidade, na Baia de Guanabara, apontam para a capital do Rio de Janeiro e para o próprio palácio do governo. As tripulações haviam se rebelado e tomaram os principais navios da frota. A mensagem enviada pelo rádio do Minas Gerais, navio que liderava o movimento foi: “Não queremos a volta da Chibata. Por isso, pedimos ao presidente da República, ao ministro da Marinha, queremos respostas já. Caso não tenhamos, bombardearemos a cidade e os navios que não se revoltarem”. Por todo este movimento de importância histórica, nós do Maracatu Nação Pici resolvemos homenagear às vésperas do centenário, João Cândido.

 

 

Carlos Brito-Arte Educador

 

 Carlos Brito-Arte Educador